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FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.

FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos.Rio de Janeiro: Telha, 314

O livro Figuras da Causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos, lançado em 2021 por Camila Fernandes, consubstancia a potência da etnografia como estratégia narrativa e método potencializador das tensões, conflitos e disputas cotidianas sobre as políticas da reprodução adotadas - ou não - pelo Estado, bem como as formas de articulação comunitária em torno do cuidado com as crianças.

A autora é formada em Serviço Social, com mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (PPGA/ UFF) e doutorado em Antropologia Social pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/ MN/ UFRJ). Compondo a Coleção Antropologias Feministas Contemporâneas da Editora Telha, a obra foi escrita a partir da tese de doutoramento da autora, cuja pesquisa, realizada nos morros da Mineira e do São Carlos - ambos localizados na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro-RJ - revela profundas e complexas histórias de suas moradoras e as teias arranjadas em torno do cuidado com as crianças. Teias institucionais que falham, teias comunitárias descritas detalhadamente, e teias de “ausências ativas”, permeadas pela escassez de equipamentos públicos e direitos básicos como acesso à água, alimentação e creche.

O livro é composto por 5 capítulos. O primeiro é dedicado às “Casas de “tomar conta”: o cuidado feito nas margens do estado” em que a autora descreve como as mulheres organizam as dinâmicas de cuidado com as crianças, assim como a precificação por esse serviço, em um contexto de falha ou ausência das redes de proteção do Estado. As “casas de tomar conta” são ambientes domésticos, comumente administrados por mulheres, destinados ao cuidado com as crianças quando faltam vagas nas creches públicas. Fernandes evidencia como as “casas de tomar conta” coadunam, simultaneamente, práticas de proteção e cobrança; cuidado e coerção.

O segundo capítulo analisa as “Figuras do constrangimento: as instituições de Estado e as políticas da acusação sexual” com foco no processo de gestão de vagas (que faltam) nas creches públicas, nas dinâmicas de coibição estabelecidas por classe, raça e gênero, assim como no trabalho do cuidado que navega entre moralidades e emoções das profissionais. Os três últimos capítulos dedicam-se às três figuras da causação, respectivamente: as novinhas, as mães nervosas e as mães que abandonam os filhos. No terceiro, “As novinhas e a sexualidade ostentação”, Fernandes discute as acusações morais embutidas na categoria popular das “novinhas”, explicitando as dinâmicas de violência e exercício da sexualidade nas fronteiras do prazer e do perigo.

No quarto capítulo, “As mães nervosas: uma economia das intensidades”, a autora descreve as narrativas populares e institucionais que reconstroem o julgamento da sexualidade errada e da maternidade não planejada. Esses julgamentos oferecem suporte argumentativo, inclusive nos equipamentos públicos, para o “nervoso” das mães. No quinto e último capítulo “Mães “abandonantes”: o amor nas fraturas da desigualdade”, Fernandes analisa os diversos discursos que operam sobre as mães que abandonam os filhos destacando que a ideia de abandono transita entre escândalos midiáticos e silêncios guardados nas histórias dessas mulheres.

No decorrer do livro, Camila Fernandes destaca que o Brasil tem índices de fecundidade cada vez menores, especialmente nas camadas mais empobrecidas do país. Realça, no entanto, que o argumento emitido, principalmente entre os gestores públicos durante a pesquisa, era de um descompasso entre a oferta de serviços públicos e a ampla demanda ocasionada por uma suposta grande quantidade de filhos das mulheres da favela. Na perspectiva da autora, o descompasso entre a escassa presença e a alta demanda por equipamentos públicos de proteção social, supostamente ocasionado pelo “excesso de filhos” das mulheres moradoras das favelas, não é simples e espontâneo. A precariedade desses equipamentos públicos é provocada a partir de moralidades e dinâmicas de poder que desembocam em um complexo movimento de presenças e ausências. Movimento esse, ao mesmo tempo, produto e produtor de injustiças sociais particularmente relacionadas a gênero, raça e classe.

A dinâmica do que excede e do que falta está fortemente sustentada pelos discursos que a autora analisa e que ficam gravados nas histórias das moradoras dos morros da Mineira e do São Carlos, cujas participações na pesquisa dão o tom do livro e organizam as análises críticas nele presentes. Camila Fernandes analisa os discursos acerca de maternidades/sexualidades tão amplamente julgadas como inadequadas ou erradas, e descreve uma espécie de encadeamento sucessivo entre elas:

A “novinha” ostenta um “comportamento precoce” e, por conta desta performance desviante, “tem filho cedo, engravida, e quando vira mãe, abandona o filho”. Na sequência explicativa, quando a “novinha” permanece com a criança, ela “maltrata”, “porque não tem paciência”, uma vez que “não sabe ser mãe” (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.: 37).

Embora a “novinha” apareça como a figura originária, a autora analisa que há também alguma intercadência entre as figuras da causação, de modo que possam ser consideradas separadamente: “podemos dizer que uma figura sozinha é o suficiente para dar o que falar” (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.: 37). A ideia de figura remete à perspectiva de Judith Butler que, de enquadramento em enquadramento, sugere que “questionar a moldura significa mostrar que ela nunca conteve de fato a cena a que se propunha ilustrar, que já havia algo de fora, que tornava o próprio sentido de dentro, reconhecível (Butler, 2015BUTLER, Judith. 2015. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.: 24). O exercício analítico de Camila Fernandes, talvez por ser encarnado, corporificado e narrativo na dinâmica etnográfica, caminha no sentido de, segundo proposto pela própria Butler, “enquadrar o enquadramento” intencionando desestabilizar determinadas modalidades de compreensões e apontamentos.

Ao ouvir estas “histórias”, somos apresentados a exemplos de uma “sexualidade errada”, mas também a pontos cegos, apagamentos, a histórias mal contadas dentro de verdades estabelecidas firmemente. É nesse sentido que as figuras são personagens das sombras, da profundidade, dos silêncios e das fantasias (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.:38).

Há também inflexões importantes entre discursos e imagens associadas às mulheres negras, conforme descrito por Lélia Gonzalez (1983)GONZALEZ, Lélia. 1983. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje, p. 232-244., e as figuras da causação de Fernandes. Gonzalez descreve os conceitos de “figuras” e “imagens” demonstrando um potencial dialógico entre as ideias adotadas por ambas as autoras.

Como todo mito, o da democracia racial oculta algo para além daquilo que mostra. Numa primeira aproximação, constatamos que exerce sua violência simbólica de maneira especial sobre a mulher negra. Pois o outro lado do endeusamento carnavalesco ocorre no cotidiano dessa mulher, no momento em que ela se transfigura na empregada doméstica. É por aí que a culpabilidade engendrada pelo seu endeusamento se exerce com fortes cargas de agressividade. É por aí, também, que se constata que os termos mulata e doméstica são atribuições de um mesmo sujeito. A nomeação vai depender da situação em que somos vistas (Gonzales, 1983: 228).

Parece haver uma consonância adicional entre as figuras da causação e as figuras/imagens nas reflexões de Lélia Gonzalez. Talvez seja esse sequenciamento de atribuições de um mesmo sujeito - como citado anteriormente, “tudo começa com as ‘novinhas’” -, por outro lado, há também dinâmicas distintas que violentam e regulam as figuras, a depender do entendimento atribuído pelo contexto. As figuras da causação descritas por Fernandes, bem como as imagens de controle ou imagens controladoras propostas por Patricia Hill Collins nos anos de 1990, não são “homogêneas ou únicas”; isto porque “a matriz da dominação nas quais essas imagens controladoras estão enraizadas é muito menos coesa ou uniforme do que se imagina” (Collins, 2019COLLINS, Patricia Hill. 2019. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.: 182). Assim como componentes de matriz dominadora complexa e de diversas filiações ideológicas, as imagens de controle indicam estratégias violentas de estereotipia e objetificação, e, para Collins, fomenta também estratégias sofisticadas de resistência e sobrevivência. Afinal, “desafiar as imagens de controle é um dos temas principais do pensamento feminista negro” (Collins, 2019COLLINS, Patricia Hill. 2019. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.: 135).

O potente exercício analítico realizado por Fernandes acerca das figuras da causação se adensa na medida em que as histórias e mergulhos teóricos são descritos tanto nas ausências ativas narradas, quanto nas violências, presenças ativas nas vidas das mulheres citadas no livro. São mulheres com histórias, corpos, profundidades, e o fato de que parte de suas complexidades esteja descrita no livro, não resulta em um “está tudo resolvido”, já que a leitora é plenamente transportada para uma compreensão crítica do Estado. Assim, talvez as figuras da causação sejam imagens de controle das maternidades sobre as quais operam os discursos detalhadamente descritos por Fernandes.

O paradigma da “gravidez planejada” versus a pragmática do “sexo que faz filhos” remonta a história de disciplinas - como a demografia -, percorrendo “mitos de origem” da sociedade brasileira, como de uma mestiçagem irmanada e amigável que velava táticas de violência racial contra populações negras e indígenas. Camila Fernandes reflete criticamente acerca do complexo imbricamento entre sexualidade e reprodução, já que é sobre este binômio que se debruçam os discursos analisados e frequentemente permeados por moralidades, obrigatoriedades e violências.

Ao apresentar as “Casas de ‘tomar conta’: o cuidado feito nas margens do estado”, Fernandes analisa uma prática frequente e, destaca-se, historicamente prolongada em regiões periféricas de centros urbanos. As formas sobre como surgem as Casas descritas pela autora são diferentes entre si, mas carregam algumas coincidências. Uma delas remonta o tema da escassez das estruturas públicas de cuidado, neste caso, no contexto da educação infantil:

Nas creches, muitas foram as referências a estas Casas, apontadas como lugares para se deixar as crianças que não conseguiam vaga na rede pública: “aqui não tem vaga, mas você pode procurar a casa da fulana”, indicavam as profissionais, na tentativa de diminuir a angústia dos que ficavam sem vaga (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.: 57).

As palavras da antropóloga Ranna Correa também reforçam as Casas de tomar conta, ou “Casas de cuida-se”, como prática presente em outra cidade brasileira e que, da mesma forma, aparecem como a possibilidade dada a “ausência ativa” de estruturas públicas compatíveis com a demanda existente na localidade: “‘Não tem creche. Tem cuida-se. Vou te levar lá embaixo. Tem duas’. Isso é o que mais escuto desde que comecei a subir o Morro da Polícia localizado na cidade de Porto Alegre em 2018” (Correa, 2021CORREA, Ranna Mirthes. 2021. “A economia moral dos cuidados: uma reflexão sobre as fronteiras entre dinheiro, afeto e o Estado nas casas de “cuida-se” em Porto Alegre (RS)”. Teoria e Cultura. Dossiê Gênero, reprodução, sexualidade, raça e direitos sexuais e reprodutivos. Vol.16, no 1, p. 167-181.: 168).

As economias morais referidas por Fernandes expõem a multiplicidade de efeitos compostos pelas correlações de forças que lhes dão suporte. A realidade retratada caracteriza as disputas políticas que resultam na acentuação de precariedades, e, ao mesmo tempo, afetam as possibilidades e impossibilidades de trabalho e de cuidado com as crianças (Ginsburg; Rapp, 1995GINSBURG, Faye; RAPP, Rayna. 1995. Conceiving the New World Order: the global politics of reproduction. Berkeley: University of California Press.; Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.). Assim se situam discursos e mecanismos mais ou menos oficiais, terreno em que as percepções acerca de sexualidades “erradas” definem técnicas, presenças e ausências na regulação e gestão pública.

Evidenciando os chamados “pânicos sociais e sexuais”, a competição e rivalidade entre as “novinhas” e as “mulheres mais velhas” é destacada a partir dos critérios da administração pública, que estabelece regimes prioritários com relação a determinados equipamentos e serviços públicos, como vagas nas creches. Ao passo que a rivalidade entre mulheres é construída e reforçada, é esperado das mães que regulem e controlem a sexualidade das filhas, assim como suas trajetórias reprodutivas, impedindo que “fiquem faladas”, por exemplo, pelo envio de fotos íntimas e outras violências de ordem sexual.

Foi entrando em diálogo com as mulheres consideradas “nervosas” e com as mulheres que as consideravam nervosas que a autora começa a se aproximar dos significados que a “palmada”, a “surra”, o “xingamento” ou a “violência” possuem no cotidiano das localidades. “Para algumas, bater era imprescindível, afirmando o caráter positivo e necessário destes gestos com argumentos como: ’se a gente não educar em casa, quem vai educar amanhã? Vai tá aí apanhando de polícia, apanhando de bandido’” (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.: 193). Neste aspecto a “palmada” é associada à educação, além de permeada pelo medo de uma violência externa e incontrolável perpetrada pelo próprio Estado, como é o caso da violência policial.

Há nuances e diferenciações importantes entre o que é entendido como “palmada”, o que é “loucura” ou “incapacidade para criar os filhos”, e o que é “maldade”. A autora apresenta desde histórias de assassinatos de crianças, ideações suicidas e homicidas, passando por episódios de “agressão” e “humilhação”. Assim, reaparecem tanto a importância das Casas de tomar conta, e da existência de uma rede de apoio, quanto a sobrecarga com o cuidado das crianças que recai sobre as mulheres na falta dos chamados “bens de cuidado” (Vianna, 2002VIANNA, Adriana. 2002. Limites da Menoridade: tutela, família e autoridade em julgamento. Tese de doutorado, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ.). Estes “bens de cuidado” envolvem disputas por outras redes de apoio, como participação paterna e vagas em creches, elementos cuja escassez são fatores relatados como exacerbadores do “nervoso” das mães.

O livro é finalizado com o capítulo “Mães ‘abandonantes’: o amor nas fraturas da desigualdade”, no qual reaparecem temas apresentados nas seções anteriores, mas é nele que a autora cumpre o que, na minha percepção, é uma das mais difíceis tarefas de um livro fundamentalmente composto por tarefas difíceis: descrever e analisar as histórias de modo que o abandono não remonte uma moralidade romantizada do que seria considerado uma “boa” ou uma “má” maternidade. A chave analítica está muito mais relacionada justamente às fraturas da desigualdade que dão título ao capítulo. Nestes dois polos distintos e precipuamente conectados, são reveladas diversas histórias em que ficam nítidas a ausência dos pais e a hiper-regulação do comportamento das mães, elemento condutor também na análise presente acerca das demais figuras da causação.

No campo das “ausências ativas”, podemos afirmar que há uma afinidade entre masculinidade e as “ausências dos homens” e as “ausências do Estado”. No primeiro plano, os deveres sociais masculinos não cumpridos podem ser observados de diversas maneiras: nas formas de “não assumir” obrigações de cuidado e parentesco, nas “brigas”, “barracos” e tensões em torno do pagamento da “pensão alimentícia”, nas formas pelas quais mulheres batalham ou desistem de “correr atrás” dos deveres paternos, a exemplo dos cartazes sobre o reconhecimento de paternidade nas instituições, ou de mulheres que se viram na situação de ter que construir ou desistir do afeto masculino em relação ao filho. Em segundo lugar, a “ausência ativa do Estado” constitui outra linha de força que intensifica o “nervoso” feminino. A presença das forças armadas policiais no território e a ação armada local na figura dos “meninos do tráfico”, são elementos que impulsionam as mulheres para a obrigação de proteger as crianças (Fernandes, 2021FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.: 302).

Fica nítido que a abordagem antropológica e etnográfica comprometida com a multiplicidade de narrativas sociais pode ser importante ferramenta para a expressão e construção de reflexões baseadas na materialidade da vida e nuançadas na medida em que investigam discursos cotidianos, disputas de poder encravas nas rotinas e nas histórias das mulheres. Entre histórias, silêncios, silenciamentos, violências das mais diversas ordens, regimes de acusação, moralidades de boas e más maternidades, ausências ativas e suas representações, nesta obra, Fernandes registra e analisa importantes práticas e dinâmicas sociais, contribuindo imensamente com a produção antropológica nos contextos dos estudos de gênero, Estado, territorialidade, sexualidades e racialidades.

Referências Bibliográficas

  • BUTLER, Judith. 2015. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  • COLLINS, Patricia Hill. 2019. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.
  • CORREA, Ranna Mirthes. 2021. “A economia moral dos cuidados: uma reflexão sobre as fronteiras entre dinheiro, afeto e o Estado nas casas de “cuida-se” em Porto Alegre (RS)”. Teoria e Cultura. Dossiê Gênero, reprodução, sexualidade, raça e direitos sexuais e reprodutivos. Vol.16, no 1, p. 167-181.
  • FERNANDES, Camila. 2021. Figuras da causação: as novinhas, as mães nervosas e mães que abandonam os filhos. Rio de Janeiro: Telha. 314 p.
  • GINSBURG, Faye; RAPP, Rayna. 1995. Conceiving the New World Order: the global politics of reproduction. Berkeley: University of California Press.
  • GONZALEZ, Lélia. 1983. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje, p. 232-244.
  • VIANNA, Adriana. 2002. Limites da Menoridade: tutela, família e autoridade em julgamento Tese de doutorado, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    03 Nov 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    01 Jul 2023
  • Aceito
    18 Ago 2023
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